segunda-feira, junho 04, 2007
Quem sou eu
- Nome: Luiz Carlos Rufo
- Local: São Paulo, São Paulo, Brazil
Na condição de artista compreendo que o melhor da experiência está em conhecer o artista, o outro. Como numa faceta de mil etapas; como num espelho sem resplendor; como se fossemos sós sem isolar-se, entender a falange que segue desde tempos imemoriais. Na condição de artista reconhecer-me na arte, a outra, e buscar no artista, o outro, a identificação, a qualificação, a aprovação de atos criativos até então sem respaldo. Dialogar com as obras de Deneval Ramos, em uma vasta oficina, solitariamente, é passar a pensar na força dos músculos, na respiração e no compasso, na vontade de viver. Na condição de artista reconheço, sem espelhos, a força do fazer independente; na vontade constante, na clarividência de olhos que se fixam mais além. Dialogar naquela tarde tranqüila, com as figuras de Deneval Ramos, antes da curadoria de sua exposição, percebi, com asseveração, o quanto são importantes essas obras e o forçam, indiscutivelmente, a viver. Luiz Carlos Rufo - Diálogo com Figuras. Luiz Carlos Rufo nasceu em 1956, na cidade de São Paulo-SP.
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1 Comments:
A gente sai dessa vida em um segundo
Quem você é?
Que vem fazer você na minha vida?
Que fez você comigo em esses dias?
Que me leva sentir você a toda hora?
Pois bem meu bem!
Foi você que pegou minha alma que chorava perdida por alguém que fizesse companhia, uma companhia tão estranha como conhecida.
Foi você que apareceu dando resposta a cada pergunta que eu fazia.
Foi você que se estremeceu com minha voz durante tanto anos,
Foram só minutos.
Foi você que criou cada imagem e as colocou para que as postasse com alguma resposta.
Foi você que envio uma rosa junto a três asteriscos como símbolo de alguma coisa.
Foi você que alimentou esses dias onde me vi dançando junto ao seu lado como antes não fiz.
Foi você que tirou minha alegria de dentro para fazer rir alguns momentos.
Foi você que olhou pela câmera e viu aquele palhaço rindo,
e que como qualquer palhaço esconde o sofrimento de qualquer ser humano.
Foi você que permitiu sonhasse com qualquer encontro,
que por mais serio ou bobo,
fosse o mais puro encontro.
Foi você que convidou e eu aceite voar junto o éter mundano que nos afasta das rotinas correntes.
Foi você que mudou o compromisso por simples asas e voar em sonhos.
E fui eu que sonhei achar você na beira do mar,
sem sequer tocar seu rosto, seu corpo, suas mãos.
Olhei seus olhos,
para sentir que você derrete,
Derrete como chocolate.
Cheguei a dizer com meus olhos.
Você esta mas viva que morta!
Para logo desaparecer!
Cheguei aqui para doar meu coração
Liberar minha alma
Marcelo Urizar,
30 de junho de 2005 3:30 am
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