segunda-feira, outubro 01, 2007

"O principe, a mulher e o rei"







1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

O enredo que se tece, as imagens que se inscrevem, oriundos do poder criativo, da sensibilidade profusa, do ato de olhar e de sentir as vivências; a entrega ao exercício da arte, que dissemina emoções, sensações, paixões, sentidos, conceitos, novos modos de viver, novos trânsitos, e que comunicam a linguagem universal: a que fala diretamente ao coração. O movimento estético, possibilidade encontrada nestes vasos, me faz lembrar as colocações precisas de Michael Robin, sobre a beleza da arte e o artista: "A beleza natural, que liberta do mal, revela-se ao olhar menos carregado, menos prevenido, menos experiente. Ela nos assegura, contra qualquer desmentido, que existe sentido, que ele não nos é totalmente estranho, é a alma deste (...). Compreender um artista não é ter resposta para tudo a respeito de sua vida e de seu tempo; é ver com ele o que jamais teríamos visto, pois a grande arte é fazer ver. Assim, a razão da arte é não o oculto, o incomunicável, o diferente, mas, o manifesto, o explícito, o universal." Logo é sempre uma dádiva compartilhar desta instrumentalidade cósmica, desta legião de iluminados.

Miriam Lopes

1:12 PM  

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