A pedra sabão (talco) é matéria para as mãos. Pó para as narinas desavisadas. Brilho fácil, maciez. Injustiçada pela falta de talentos, pela ausência de respeito, amargando, em suas minas e veios, a maldição dos tempos pelo desperdício. Suas cores são variadas e belas, podendo-se até encontrá-las no azul da cor do céu, no jade secular das matas, na bosta dos marrons do barro da terra, sublimes.
O que importa, sobretudo, é que nelas encontramos as moradas das formas, nelas já vêm prontas figuras embutidas, bastando apenas soprar. Ouvi dizer, por que falaram, de que tal pedra se admira em outros cantos.
ESCULTURA EM PEDRA SABÃO - 1988
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