Volto a caminhar. Como os antigos rios que diziam caminhantes, mesmo sem pés. Volto a caminhar com se, antigamente, diriam, se vai para escola – braços balançando e cabeça olhando nuvens: ah! sem escola... – chutando o que encontrar, gentilmente. Volto a caminhar e reviro a cabeça para olhar as montanhas com lombo enfumaçado que ladeiam o caminho, fosse bom. Imagino-as. Volto a caminhar, sempre, pela delicia.
ESCULTURA EM PEDRA SABÃO - 1990
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