domingo, julho 06, 2008
Quais os fatos básico que determinavam aquele meu procedimento? Até então eu não havia atentado para a complexidade da tal proposta. Mal sabia das definições básicas que encerram o fazer artístico. Fui a luta. Resolvi-me primeiro em fazer o que se chama de “andar” segundo definições resumidas um processo contínuo e sistemático que permite a comparação do desempenho das organizações, relevando-se a qualidade e também a sua superação, ou seja, um meio para se atingir processos de melhoria na ARTE que se apresenta. Aos 14 anos sai em busca de informações a respeito do tema. O mundo estava diante de mim. Procurei informar-me sobre esses aspectos múltiplos, pintando, fazendo artesanato, desenhando e me perdendo em longas viagens, deparando-me com um tema ainda muito novo e carente de disponibilidade das informações. Procurei livros, mas não obtive sucesso, não conseguia lê-los até o final ou esquecia o que tinha lido na página anterior – depois vim a saber que a prática da leitura elimina esses inconvenientes. Informações referentes aos mestres me encantaram, mas eram ou estavam escassas. Nas andanças e paragens passei a visitar diversos locais, e aí sim, comecei a perceber que havia uma diferença. Desde minha chegada a ateliês improvisados até setores especializados, como museus ou galerias, tudo soava diferente, mais limpo, mais claro, mais adequado e aquilo me chamava muito a atenção. Passei a perceber profissionais orgulhosos de suas funções, um certo brilho em seus desempenhos. Um jeito seguro de falar e receber, de vestir, com fé, a compadecida missão da ARTE. Encantei-me com o barroco, os escultores em madeira, os vendedores de tapetes de palha, os fotógrafos, os músicos. Isso me despertou a atenção aumentando meu interesse pelo assunto ao qual estava predestinado. Foi exatamente nesse ponto que percebi a diferença causada por uma pessoa consciente de seu ambiente e de suas funções. Comecei a entender melhor e a me interessar em descobri mais profundamente as regras para esse trabalho de empenho que nada mais é que o de acreditar na intuição, nesse caso, a dádiva da ARTE.Percebi que havia uma satisfação em atender os anseios e os prazeres do fazer ARTE, um certo orgulho em mim dizendo que agora meu atendimento é o melhor, na própria maneira de expressão dos metais gravados, dos profissionais que conheci, em todos eles percebi uma segurança em orientar, em falar, em comunicar-se. Que ARTE!
Sussana Hojas Herrera- Debate de Idéias com Rufo falando.
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