segunda-feira, junho 30, 2008



Luiz Carlos Rufo edita "Auto retrato com sardinhas" serigrafia que estará exposta em diversos lugares de arte, inclusive no ALUAXÉ.

sábado, junho 28, 2008

"Auto-retrato com Sardinhas"

Pronta neste mês de junho a edição de "Auto-retrato com Sardinhas" serigrafia com tiragem de 200 exemplares-450x450mm/2008 - Impressor Marcelo Pereira Viana

foto: Mira Serrer Rufo Marcelo P. Viana e Rufo

"Modelos com sua fotógrafa"

"Juninas" ensaio fototográfico de Mira Serrer Rufo/2008
-Isabela, Juliana, Vanessa, Luana, Erique, Paulo e Gabriel-
-Juan, Emanuel, Kauan e Gabriel-

sexta-feira, junho 27, 2008

"Na Árvore"

Débora, Rufo, Nathália e Miriam em noite de apresentação no ateliê Árvore 637

"Autoridade

desenho de Wall Veloso - 2008

"Formiga"


escultura de Deneval Ramos - 2002

"Cobre"

Luiz Carlos Rufo - 1973

"Caminhando"

O ateliê Árvore 637 de Rufo caminha para a abertura.
Nunca havia presenciado tantos eventos conjuntos nesse ateliê.
Escrevo sobre ele, e constantemente o visito para estar informada de suas desenvolturas.
Lembro-me de que em 2005, inverno rigoroso, debatemos Deneval Ramos, Rufo e eu sobre os pros e contras de um ateliê aberto a visitação e ao trânsito da formação de cultura.
Pensava eu, que já que esses artistas dedicados produziam e guardavam seus produtos, debatiam e deixavam perder-se no tempo o resultado dessas extensas confabulações, nada melhor do que ser a favor da arte e apertar um pouco na argumentação.
Deneval Ramos foi contrário, opinião que sustenta até hoje, mesmo Rufo tendo garantido que seu proceder artístico, independente de estar exposto, estaria reservado. Rufo titubeou, pensou, trocou de assunto mas foi se acostumando com a idéia de um ateliê que concedesse acesso a visitantes e apreciadores. Fiz-me presente em muitas circunstancias apropriadas para dizer: Está vendo como seria possível!
O tempo garantiu essa novidade. Deneval Ramos está afastado do Ateliê Árvore 637 por não concordar que sua obra fique ao sabor dos visitantes e dos eventos que ora se projetam. Mas sua eterna e fiel amizade permanece inabalável, até por mim que vez ou outra insisto em uma pequena entrevista. Rufo já tem novo rumo e “Os Pacotes de Rufo” já são coisas do passado. Os pacotes estão se abrindo e revelando uma infinidade de telas, aquarelas, esculturas, jóias, textos e mais coisas.
O ateliê já promoveu até uma apresentação de música e já admite alguns freqüentadores para pintar e desenhar.
Fico feliz, pois meu trabalho de pesquisa com esses dois artistas está em fase de alegria.

Apresento acima três momentos que considero importantes no universo de obras dos artistas da Árvore: na obra fabulosa "Autoridade", desenho de Wall Veloso em 2008 - mais nova integrante do ateliê da Árvore -, Deneval Ramos e sua formiga-reproduzida 150 vezes, e o formidável cobre gravado em 1973 por Rufo- no alto de seus 17 anos.



















Taís Wonder Grimme

"Neste palco"

palco do Ateliê Árvore 637
leitura de poemas e textos
música
presença da arte

"Cantos"

Se de meus lábios ecoam belas canções;
São para expressar a generosidade da Mãe-Natureza
Que no amor me gerou!
Doce Navegador!
Se de encantamentos são feitos os caminhos;
São para trazer o sentido da permanência,
O segredo da lembrança,De grandes amores!
Doce Navegador!
Despida estou a sentir na pele,
Toda a beleza da criação.
Ora submersa nas águas do rio,
Ora sobre as pedras
Pois na simplicidade da existência
É assim que sou...
A ninfa das águas a mirar
teu barco pelas encostas...















Miriam Lopes

quarta-feira, junho 25, 2008

Edição do Catálogo 2008




segunda-feira, junho 23, 2008

foto: Mira Serrer Rufo - Projeto Postal/2008
foto: Mira Serrer Rufo - Projeto Postal/2008
foto: Mira Serrer Rufo - Projeto Postal/2008

foto: Mira Serrer Rufo - Projeto Postal/2008
foto: Mira Serrer Rufo - projeto Postal/2008
foto: Mira Serrer Rufo - Projeto Postal/2008

sábado, junho 21, 2008




Não vendo meus quadros.
Atribuo-os a um depositário mediante quantias simbólicas.
Luiz Carlos Rufo definindo comércio

Suíte Marinho


Suíte Marinho


Suíte Marinho


Suíte Marinho


Como eu diria...?!

"Como posso falar sobre Suíte Marinho se alicio e atraio? Como dádiva da criação a suíte se dirige até mim dispensando-me das formalidades que uma empreitada dessas me solicitaria. Atrevo-me a dizer como um alguém falaria da beleza de um clarão resultante de descargas elétricas. Sei que não posso alcançar os motivos a não ser entre duas nuvens; nem posso avaliar as conseqüências de um pintar em brevíssimo período de tempo. Não falo, portanto.Insiste e me pede novamente para falar em quanto vejo combinações de cores para exercer a arte de minha pintura e nela os primeiros sinais do fazer ficar branco aquilo que se insinua e que permanece. Como explicar? Como sugerir o que se volta e se estende mais do que o normal e que não são linhas, e que não são volumes? Iludo-me quando pede-me só para falar sobre isso quando deveria saber cantar. Exprimir-me por meio de palavras em um discurso sob efeito da gravitação onde o tema coloca-se ao centro de influência, onde percebo o sabor da história e sua infinita seqüencialidade que se deve tomar em consideração com mau humor, onde pretendo cantar muito e em voz alta. A arte se faz em blocos históricos consecutivos e esse resultado representa a força que está, em um dado momento, no mesmo local ou recinto. As personalidades vertem conteúdos, o espaço credita vivências, há fluidez de verdades que existem ou sucedem-se no tempo extenso ou nos minúsculos períodos em que se fala. A pintura capta com solidez e manifesto enquanto a palavra com viscosidade de um fluido. Suíte Marinho é tudo isso em aparências generalizadas de pessoas prisioneiras de seu porte, condenadas indefinidamente a sua figura. Suíte Marinho é aquilo que desce movimentando-se elegantemente no espaço em
detrimento do que sobe estabanadamente expondo suas partes mais altas para uma mais baixa, escandalosamente. Sugere os encantos da vida e seus fortúnios. Explicita também os enganos. Não se fala sobre esses temas quando se tem as lindas canções mais abaixo em seu divino repertório."



depoimento de Rufo resumido por Taís Wonder Grimme
foto de Mira Serrer Rufo

Suíte Marinho


Suíte Marinho


Suite da Sra.Marinho



“Suíte Marinho” é um conjunto com oito telas, em diversas dimensões,
pintadas em acrílica; uma escultura em técnica mista, onde um anjo sobe enquanto outro desce, e um estábile esguio que foi realizado entre maio e junho de 2008 no Ateliê Árvore 637.
O tema dessa coleção concentra-se na visão de Rufo sobre a dualidade na natureza das coisas que instigam a particularidade estética das filosofias pessoais. Uma composição múltipla em sua plasticidade que se espalha em temas fulgurantes por sobre seus suportes. A profundidade do tema e seus representantes pictóricos impregnam a visão do observador com aspectos poéticos da natureza humana, negativos e positivos, que sempre foram compartilhados entre o autor e sua colecionadora.
“Suíte Marinho” foi realizada especialmente para a empresária Luciene Marinho que tem um longo período histórico nas relações com Rufo na área da comunicação. Dessa amizade, nem sempre harmoniosa, colecionou vivências contraditórias e alguns aborrecimentos. Porém dessa conturbada vida de concordâncias e separações, nasceu o interesse genuíno pelas contrariedades, o amor pelas diferenças e o respeito mutuo pelo que cada um representava de verdadeiro no mundo do trabalho e da fidelidade cega. Rufo debruçou-se com predisposição e cuidado particular para o desvelo de organismos plásticos que sempre estiveram presentes em seu trabalho, um gosto singular sobre esse desafio captou-o rapidamente em nuances e recortes de diversas dimensões e características muito comportamentais.
Esse importante conjunto de obras estará em exposição permanentemente nas dependências da empresa Expansão Eventos de propriedade da colecionadora.
Suíte Marinho é arte para se conviver, pois segundo explicações de Rufo, essa obra se aprimorará com o tempo e irradiará seus valores com o amadurecimento do entorno.

texto de apresentação: Taís Wonder Grimme
foto: Luciene Marinho fotografada em seu escritório em São Paulo

Suite Marinho


Suite Marinho


Gabriel na Árvore


quinta-feira, junho 19, 2008


quarta-feira, junho 18, 2008

Mágica

Mágica - foto de Mira Serrer Rufo - Ateliê Árvore 637/2008



Vaca sagrada

lápis sobre cartão - minúsculo - Rufo/2008

Jóias 2008


Colar em alpaca gravada - técnica de relevo agua forte - 2008 - Luiz Carlos Rufo

segunda-feira, junho 09, 2008

"Pintar"

Pintar! Sempre é por meio de traçados misteriosos, com muitas cores incongruentes, apaziguando combinações de emoções longínquas. É refletir de imediato sobre tudo o que está contido na história, o que se está vivendo cegamente e o que será no amanhã imprevisível.
Pintar é cobrir de figuras imemoriais, vindas de sei lá qual cultura, em combinações de cores e dialetos até a superficie plana do tecido branco, que por meio de tal arte revela uma alma a mais.
Pintar é entregar-se à arte da pintura, é adquirir colorido ap falar com palavras, é amadurecer viajando diante do cavalete; é descrever com precisão muitos dos borrões da artimanha do tempo.
Por-se a pintar é declamar um poema extenso apenas de memória, é cantar canções para todos os ouvintes, é ter capacidade para exercer a arte de enxergar com vendas.
Pintar, para Rufo, é coisa simultânea, é acontecer por todo o tempo, é falar às multidões maravilhadas.
Taís Wonder Grimme
fotos de Mira Serrer Rufo
Ateliê Árvore 637 - Junho/2008 - foto de Mira Serrer Rufo

sábado, junho 07, 2008

"ZEDEZABUMBA"

  • ZEDEZABUMBA é nossa marca para os encontros no ateliê Árvore 637:
  • Vamos ler o que mais gostamos para aqueles que querem ouvir;
  • Todos são bem-vindos;
  • Traga lápis e papel, ouvidos, olhos e amor;
  • Venha descalço de suas crenças, pois a abertura pode ser um vão;
  • Sua voz está presente e outros ouvidos também e é disso que precisamos;
  • Cantar uma canção, ler com nossa própria voz, rabiscar algo;
  • Longos trechos que emocionam, pequenos excertos;
  • Poemas próprios lidos apenas para nós mesmos agora terão uma chance;
  • Venha ler em voz alta.
  • Ah! pode ser que alguém toque um instrumento.
  • Luiz Carlos Rufo